Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
Em Cenas da Vida Conjugal, Rita Calçada Bastos reflete sobre este tempo em que o que parece ser a realidade a maior parte das vezes não é. Não passa de uma lente que traduz o presente, em que cada um tem a sua visão, a sua noção de verdade, a sua imagem do outro, mas não passa de uma breve noção à medida daquilo que sabemos. Ser, na sua totalidade, está cheio de coisas feias e magras e comezinhas, e isso nós habitualmente não mostramos, queremos mesmo esconder, empenhamo-nos seriamente nessa empresa. Esconder de nós e sobretudo do outro, da sociedade, diz.
No texto de Ingmar Bergman encontrou essa impossibilidade de ser total, essa dificuldade de suportar a realidade tal como ela deveria ser e essa crueldade da relação com o outro. Vivemos comandados pelos nossos fantasmas e a nossa realidade não passa disso, de uma projeção, continua. A partir de um jogo de atores puro e duro, cria um diálogo entre Teatro aquilo que quer que se veja e o que quer esconder e Cinema (a cargo de João Canijo) aquilo que aparenta ser real e o que não passa de uma projeção.
Ficha Artística
ENCENAÇÃO Rita Calçada Bastos
INTERPRETAÇÃO Katrin Kaasa e Ivo Canelas
DESENHO DE LUZ Paulo Santos
VÍDEO João Canijo
FIGURINOS Filipe Faísca
CENOGRAFIA Fernando Alvarez
MÚSICA E ESPAÇO SONORO Hugo Neves Reis
TRADUÇÃO Katrin Kaasa
PRODUÇÃO EXECUTIVA Raul Ribeiro
PRODUÇÃO Close2Paradise